MÉTODOS E TÉCNICAS DE

 

ESTUDO DA CÉLULA

 

As técnicas e os métodos empregues no estudo da célula têm evoluído e diversificado desde a invenção do microscópio, no séc. XVII, por Antoine Leeuwenhoek e Robert Hooke, antes mesmo, aliás, de ter sido estabelecido o conceito de célula. Foi com efeito através da exploração das potencialidades deste recém inventado aparelho óptico que diversos naturalistas convergiram para a concepção de que todos os seres vivos, plantas e animais, são constituídos por unidades morfológicas e funcionais, que designaram por células.

 

 

À microscopia óptica, mais propriamente designada por microscopia fotónica, seguiu-se a invenção de outras microscopias, nomeadamente da microscopia electrónica, e de técnicas complementares, como a Histologia, que permitiram prosseguir e aprofundar o estudo da arquitectura estrutural da célula quase até ao nível macromolecular. Simultaneamente, foram surgindo outras técnicas analíticas, umas que fraccionam a célula permitindo isolar por centrifugação alguns dos seus componentes; outras que descem ao nível molecular e perscrutam a composição e o funcionamento do maquinaria química subjacente à vida.

 

Microscópio composto, de Robert Hooke

a e b: espelhos; c: fonte de iluminação (chama); d: lente convergente da

luz sobre o objecto; f: imagem de uma película de cortiça, onde se identificam as “células”.

 

No contexto desta disciplina, limitar-nos-emos a descrever as técnicas mais correntemente empregues em Biologia Celular, não abordando aquelas que são próprias da Biologia Molecular.

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* MICROSCOPIA FOTÓNICA * MICROSCOPIA ELECRÓNICA * HISTOLOGIA E HISTOQUÍMICA * AUTORADIOGRAFIA * FRACCIONAMENTO CELULAR *

 

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