QUESTIONÁRIO GERAL

DE AFERIÇÃO DE CONHECIMENTOS

 

1. O poder de resolução do microscópio electrónico é

  1. independente do comprimento de onda associada aos electrões;
  2. proporcional à velocidade dos electrões;
  3. da ordem de 5000 nm;
  4. proporcional à constante de Plank.

 2. O poder de resolução do microscópio electrónico é

  1. independente da massa dos electrões;
  2. da ordem de 50 nm;
  3. proporcional à constante de Plank;
  4. independente à velocidade dos electrões.

3. O poder de resolução do microscópio fotónico

  1. varia entre 10 e 1000 Å;
  2. é indiferente ao meio que contacta a lente frontal da objectiva;
  3. é independente da abertura numérica da objectiva;
  4. é função do comprimento de onda da luz empregue na observação.

4. O poder de resolução do microscópio fotónico é

  1. independente do comprimento de onda da luz empregue na observação;
  2. influenciado pelo índice de refracção do meio que contacta a lente frontal da objectiva;
  3. independente da abertura numérica da objectiva;
  4. proporcional à ampliação.

5. Na prática, pode melhorar-se o poder de resolução do microscópio fotónico,

  1. aumentando a ampliação;
  2. mergulhando a lente frontal da objectiva num meio com elevado índice de refracção;
  3. empregando luzes de elevado comprimento de onda;
  4. fazendo variar a abertura numérica da objectiva.

6. Na prática, pode melhorar-se o poder de resolução do microscópio fotónico,

  1.  aumentando a ampliação;
  2. empregando luzes de menor comprimento de onda;
  3. fazendo variar a abertura numérica da objectiva;
  4. empregando oculares de maior poder de ampliação.

7. Em microscopia fotónica, a profundidade de campo é

  1. regulável com o parafuso micrométrico;
  2. função da ampliação;
  3. função da intensidade de iluminação;
  4. regulável por intermédio dos parafusos coaxiais da platina.

8. Em microscopia fotónica, a distância frontal

  1. é a distância entre a lente frontal da objectiva e a ocular;
  2. é a distância entre a lente frontal da objectiva e a lente frontal do condensador;
  3. aumenta quando se abre o diafragma;
  4. é a distância entre a lente frontal da objectiva e o plano de observação.

9. A invenção do microscópio electrónico proporcionou um progresso notável na compreensão da estrutura da célula, nomeadamente

  1. porque permite a observação de células vivas;
  2. porque o seu poder de resolução é muito superior ao do microscópio fotónico;
  3. porque permite a observação de células com as suas cores naturais, prescindindo assim do emprego de corantes artificiais;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

10. A microscopia electrónica é uma técnica que permite

  1. observar células vivas, de pequeníssimas dimensões;
  2. observar a estrutura das moléculas presentes no citossol;
  3. observar a cor própria dos organitos celulares;
  4. estudar a ultra-estrutura dos componentes celulares.

 11. Em microscopia electrónica, a imagem que se observa

  1. forma-se num écran fosforescente;
  2. resulta do impacto dos electrões directamente com a nossa retina;
  3. reproduz fielmente as cores dos objectos;
  4. é de natureza fotónica.

12. O microscópio electrónico de varrimento (SEM) distingue-se do de transmissão por, entre outros aspectos:

  1. utilizar um feixe de electrões;
  2. a imagem obtida reflectir a superfície e não a ultraestrutura do espécime;
  3. utilizar voltagens superiores;
  4. a imagem obtida apresentar maior resolução.

13. A vantagem da utilização dos electrões num microscópio electrónico:

  1. encontra-se baseada/ explicada na equação de de Broglie;
  2. é a de poderem ampliar mais os objectos;
  3. é a de fornecerem um maior contraste nas cores;
  4. nenhuma afirmação é verdadeira.

14. Os enzimas alostéricos devem as suas características funcionais

  1. à possibilidade de fixarem simultaneamente uma molécula de inibidor e uma de activador;
  2. ao facto de poderem assumir, alternativamente, duas configurações tridimensionais;
  3. ao facto de serem inactiváveis pelos próprios produtos finais das reacções que catalisam;
  4. ao facto de nunca sofrerem uma inactivação reversível.

15. A estrutura secundária de uma proteína

  1. compreende as pontes bissulfureto que se estabelecem entre os resíduos de cisteína;
  2. é unicamente determinada por pontes de hidrogénio e sem intervenção dos resíduos;
  3. é estabilizada por ligações covalentes;
  4. é característica das proteínas globulares.

16. Os coenzimas são

  1. os componentes proteicos dos enzimas;
  2. proteínas globulares com funções de transporte;
  3. em geral, os detentores do sítio catalítico dos enzimas;
  4. enzimas especiais das oxidações celulares.

17. Os apoenzimas são

  1. coenzimas especiais;
  2. os componentes proteicos dos enzimas;
  3. proteínas globulares com funções de transporte;
  4. são cofactores de oxidases.

 18. Os apoenzimas são

  1. coenzimas especiais;
  2. os componentes proteicos dos enzimas;
  3. proteínas globulares com funções de transporte;
  4. são cofactores de hidrolases.

19. As proteínas são macromoléculas constituídas por aminoácidos

  1. unidos entre si por forças de Van der Walls e formando cadeias não ramificadas;
  2. unidos entre si por ligações peptídicas e formando cadeias ramificadas;
  3. unidos entre si através de resíduos hidrófílicos;
  4. nenhuma das proposições é correcta

20. A molécula denominada adenosina trifosfato

  1. é uma molécula transportadora de energia;
  2. intervém nas reacções de glicólise;
  3. existe unicamente associada aos dictiossomas;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

21. A estrutura do ADN em dupla hélice é assegurada pela formação de pontes de hidrogénio, nomeadamente entre:

  1. a adenina e a citosina;
  2. a adenina e o uracilo;
  3. a timina e a adenina;
  4. a timina e a citosina.

 22. Designa-se por Centro Activo

  1.  um conjunto de aminoácidos que participa, de forma preponderante, no estabelecimento da estrutura terciária de uma proteína;
  2. o conjunto de aminoácidos directamente envolvidos no processo de catálise;
  3. a região pela qual um enzima se associa com uma molécula de activador;
  4. a parte não proteica de um enzima.

23. O glicerol

  1. intervém na constituição dos fosfolípidos;
  2. não é susceptível de ser esterificado por ácidos orgânicos;
  3. é um aldeído;
  4. é um oligossacárido.

24. Os enzimas diferem dos catalizadores não biológicos, nomeadamente

  1. por serem específicos do tipo de reacção e não dos substratos;
  2. por serem, simultaneamente, os activadores da reacção e os centros através dos quais se exerce o controlo das mesmas reacções;
  3. por formarem complexos com o substrato com energia livre superior à que se verifica com outros catalizadores;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

25. A sacarose

  1. é um monossacárido;
  2. é um dissacárido;
  3. é um polissacárido ramificado;
  4. é o isómero L da glucose.

 26. A celulose é um

  1. glicolípido constituinte de todas as paredes celulares das células vegetais;
  2. polissacárido ramificado;
  3. polímero da D- glucose;
  4. polímero da frutose constituinte das células vegetais dos frutos.

27. Os lípidos simples são

  1. ésteres dos ácidos gordos;
  2. ésteres de glicerol e ácidos orgânicos;
  3. moléculas hidrofílicas;
  4. compostos de ácidos gordos e de hidrocarbonetos.

28. A estrutura terciária de uma proteína

  1. é determinada pelos seus grupos protéticos;
  2. estabelece-se por pontes de hidrogénio, sem participação dos resíduos dos aminoácidos;
  3. resulta unicamente da intervenção das forças de Van der Walls que ligam entre si resíduos de aminoácidos;
  4. estabelece-se graças a ligações fracas entre resíduos dos aminoácidos constituintes.

29. As pectinas, substâncias de origem vegetal, são

  1. glicolípidos;
  2. glicoproteínas;
  3. polissacáridos;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

30. O glicogénio é

  1. uma proteína com estrutura quaternária;
  2. um polímero da glucose, não ramificado;
  3. um polissacárido de reserva;
  4. um lípido complexo que intervém na composição dos LDL.

31. A alanina é

  1. uma aldose;
  2. uma cetose;
  3. um aminoácido;
  4. um polipéptido.

32. A cisteína

  1. é o único aminoácido que contém fósforo no seu resíduo;
  2. estabelece pontes bissulfureto com outra molécula idêntica;
  3. intervém no estabelecimento da estrutura quaternária das proteínas;
  4. intervém obrigatoriamente na constituição dos Centros Activos dos enzimas.

33. O amido

  1. é um polímero da frutose;
  2. é hidrofílico;
  3. é um polissacárido de origem animal;
  4. intervém na composição das membranas plasmáticas das células vegetais.

34 . A sequência poli-A intervém na

  1. aglutinação das proteínas túnel;
  2. aderência do ARN mensageiro à membrana do REG;
  3. no reconhecimento, pelos ribossomas, do ARN cuja informação se destina à síntese de proteínas "de exportação";
  4. nenhuma das proposições é correcta.

35. As proteínas associadas aos grãos de glicogénio

  1. são sintetizadas ao nível da membrana do REG;
  2. encontram-se na fase externa;
  3. intervêm exclusivamente na polimerização da glucose;
  4. são parte integrante do citossol.

36 - Os dictiossomas de uma célula

  1. são estruturas transitórias;
  2. sintetizam exclusivamente produtos de "exportação";
  3. destinam-se exclusivamente à produção de hidrolases ácidas;
  4. apresentam uma espessura de membrana, constante.

37 - São sintetizadas com "sequência sinal"

  1. as hidrolases lisossómicas;
  2. os enzimas da glicólise;
  3. a clatrina;
  4. as aminoacil-sintetases.

38. O que distingue os lisossomas primários dos  secundários, é o facto de 

  1. os primários, ainda não terem coalescido com outras vesículas;
  2. os secundários, contrariamente aos primários, já possuírem um meio ácido;
  3. os secundários se destinarem, essencialmente, à digestão extracelular;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

39. A acidez característica do conteúdo lisossómico

  1. destina-se à inactivação das hidrolases básicas;
  2. é originada por transporte activo de protões;
  3. tem origem no aparelho de Golgi;
  4. tem por finalidade destruir estruturas membranares.

40. A captura do colesterol pelas células de um vertebrado,

  1. traduz-se por uma intensa actividade de fagocitose;
  2. implica a existência, ao nível dos coated pits, de receptores específicos daquela molécula;
  3. conduz à despolimerização do glicogénio;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

41. Nas células animais, a glucose é armazenada sob a forma de :

  1. amido;
  2. colesterol;
  3. glicogénio;
  4. glicoproteínas.

42. A velocidade de difusão de moléculas através da membrana é  

  1. directamente proporcional do seu peso molecular;
  2. dependente da espessura da membrana;
  3. directamente proporcional da lipossolubilidade das moléculas;
  4. independente das cargas eléctricas a elas associadas.

43. Os ácidos nucleicos são polímeros de:

  1. aminoácidos;
  2. bases azotadas;
  3. nucleótidos;
  4. proteínas.

44. Qual dos seguintes componentes não está envolvido na tradução:

  1. mRNA;
  2. sub-unidade mais pequena do ribossoma;
  3. tRNA;
  4. RNA polimerase.

 45.  Os ionóforos são

  1. zonas especiais da membrana para captura de iões;
  2. canais iónicos voltagem-dependentes;
  3. polipéptidos membranares que promovem o transporte facilitado de iões;
  4. estruturas de transporte activo de iões.

46. Os lípidos são armazenados

  1. no citossol, em vesículas delimitadas por uma membrana;
  2. sob a forma de triglicéridos;
  3. na fase externa, em gotículas esféricas;
  4. nas cisternas golgianas.

47. A flavina mononucleótido é

  1.  um dos intervenientes no ciclo de Krebs;
  2. uma desidrogenase;
  3. possui um potencial de oxidação inferior ao das proteínas Fe/S;
  4. uma proteína intrínseca.

48. No processo completo de respiração celular, a energia consubstanciada numa molécula de glucose é transferida para um certo número de moléculas de ATP. Esse número situa-se num dos seguintes intervalos:

  1. de 2 a 10  moléculas de ATP;
  2. de 10 a 20 moléculas de ATP;
  3. de 20 a 30 moléculas de ATP;
  4. de 30 a 40 moléculas de ATP.

49. O Ciclo de Krebs,

  1. destroi a glucose, transformando-a em água e anidrido carbónico;
  2. promove a transferência de electrões para cofactores de desidrogenases;
  3. efectua a oxidação de moléculas de NAD e de FAD;
  4. ocorre no espaço intermembranar das mitocôndrias.

50. Os lisossomas

  1. formam-se a partir da face de formação dos dictiossomas;
  2. encontram-se carregados de hidrolases básicas;
  3. intervêm nos processos de digestão celular;
  4. são estruturas celulares permanentes.

51. No processo de glicólise, ocorre uma oxidação. Esta

  1. tem como substrato uma cetona;
  2. realiza-se exclusivamente por perda de electrões;
  3. processa-se na presença de fosfato inorgânico;
  4. é acompanhada pela oxidação de uma molécula de NAD.

52. O nucleoplasma constitui a região do núcleo onde se localizam  principalmente:

  1. os cofactores responsáveis pela desorganização nuclear no ciclo da divisão celular;
  2. as enzimas responsáveis pelo metabolismo dos ácidos nucleicos;
  3. as proteínas precursoras do rRNA;
  4. as enzimas relacionadas com a biossíntese dos aminoácidos.

53. O número de cromossomas reduz-se para metade na:

  1. anafase mitótica e meiótica;
  2. meiose II;
  3. telofase I;
  4. meiose I.

54. A sinapse cromossómica ocorre entre:

  1. cromossomas alelos na profase;
  2. alelos de cromatídeos irmãos na fase diplóteno;
  3. cromatídeos de cromossomas homólogos de células germinativas;
  4. cromatídeos de cromossomas bivalentes.

55. A mitose é um fenómeno que depende, de entre vários processos, da:

  1. transcrição prévia do DNA;
  2. duplicação do RNA nuclear;
  3. divisão do DNA;
  4. síntese de proteína que aumenta a relação citoplasma-núcleo.

56. A força protomotriz deriva

  1. da diferença de concentração de protões dos dois lados da membrana interna da mitocôndria;
  2. do potencial redox do oxigénio;
  3. da capacidade de transporte de protões, da ubiquinona;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

57. O Código genético

  1. estabelece a correspondência entre os códãos do ADN e os respectivos aminoácidos;
  2. é a “tábua de conversão” do ADN em ARN;
  3. relaciona os códãos do ARN e os respectivos aminoácidos;
  4. é o conjunto de informação contida no genoma.

58. Os dictiossomas de uma célula

  1. são estruturas permanentes e imutáveis;
  2. sintetizam preponderantemente produtos de "exportação";
  3. destinam-se exclusivamente à produção de hidrolases ácidas;
  4. apresentam uma espessura de membrana, constante.

59. São sintetizadas com "sequência sinal"

  1. as hidrolases lisossómicas;
  2. os enzimas da fermentação alcoólica;
  3. os enzimas da “cascata” amplificadora do sinal da adrenalina;
  4. as aminoacil-sintetases.

60. Os ARN-t são moléculas intermédias entre

  1. ARN-m e os aminoácidos;
  2. ADN nuclear e os ARN-t;
  3. ARN nuclear e os aminoácidos;
  4. ADN nuclear e os aminoácidos.

61. Os ácidos nucleicos são polímeros de:

  1. aminoácidos;
  2. bases azotadas;
  3. nucleótidos;
  4. proteínas.

62. Qual dos seguintes componentes não está envolvido na tradução

  1. mRNA;
  2. sub-unidade mais pequena do ribossoma;
  3. tRNA;
  4. RNA polimerase.

63. 3'TTTCAGGA5' é um fragmento de uma sequência de bases de DNA. Qual das seguintes, é a sequência correcta da cadeia replicada a partir deste gene:

  1. 5'TTTCAGGA3' ;
  2. 5'AAAGTCCT3' ;
  3. 5'AGGACTTT3' ;
  4. 5'TCCTGAAA3' .

64. O ATP

  1. é uma molécula transportadora de energia;
  2. intervém nas reacções de glicólise;
  3. existe unicamente associada aos dictiossomas;
  4. nenhuma das proposições é correcta.

67. Os ionóforos são

  1. zonas especiais da membrana recobertas de clatrina
  2. canais iónicos voltagem-dependentes;
  3. péptidos membranares que promovem o transporte facilitado de iões;
  4. estruturas de transporte activo de iões.

68. O glicerol

  1. é um aminoácido e, como tal, intervem na constituição das proteínas;;
  2. é susceptível de ser esterificado por ácidos orgânicos;
  3. é um glúcido;
  4. é um dissacárido.

69. O glicogénio

  1. é um fosfolípido que intervém na composição da membrana;
  2. é um polímero da glucose, ramificado;
  3. é um polipéptido de reserva;
  4. é um lípido complexo que intervém na composição dos LDL.

70. A acetilcolina

  1. é um neurotransmissor que intervém ao nível das sinapses eléctricas;
  2. é susceptível de ser destruída por pesticidas organofosforados;
  3. intervêm exclusivamente no reconhecimento da adrenalina;
  4. é exocitada por efeito indutor dos iões cálcio.

71. Os LDL

  1. são estruturas intregrantes da membrana celular;
  2. são estruturas de transporte do colesterol;
  3. destinam-se exclusivamente à produção de hidrolases ácidas;
  4. são aglomerados proteicos revestidos de colesterol.

72. Os enzimas alostéricos devem as suas características funcionais

  1. à possibilidade de fixarem simultaneamente uma molécula de inibidor e uma de activador;
  2. ao facto de poderem assumir, alternativamente, duas configurações tridimensionais;
  3. ao facto de serem inactiváveis pelos próprios produtos finais das reacções que catalisam;
  4. ao facto de actuarem vectorialmente.

73. A acidez característica do conteúdo lisossómico

  1. destina-se à inactivação das hidrolases básicas;
  2. é originada por transporte activo de protões;
  3. tem origem no aparelho de Golgi;
  4. tem por finalidade destruir estruturas membranares.

74. A captura do colesterol pelas células de um vertebrado,

  1. traduz-se por uma intensa actividade de fagocitose;
  2. implica a existência, ao nível dos coated pits, de receptores específicos daquela molécula;
  3. conduz à despolimerização do glicogénio;
  4. nenhuma das proposições é correcta.
  5.  

75. A alosteria é uma propriedade das proteínas que está subjacente a um dos seguintes fenómenos:

  1. activação da adenil-ciclase;
  2. inactivação da acetilcolina;
  3. inibição das histaminas;
  4. osmose.

76. Se uma célula diploide tiver 44 cromossomas no final da mitose, quantos cromossomas apresentará no final da fase S seguinte.

  1. 4;
  2. 11;
  3. 22;
  4. 44.

77. Uma célula vegetal diploide possui 36 cromossomas no início da meiose. No final da primeira divisão meiótica, cada uma das células resultantes apresentará:

  1. 18 cromatídeos;
  2. 36 cromossomas;
  3. 18 cromossomas;
  4. 72 cromatídeos.

78. A celulose é um

  1. glicolípido constituinte de todas as paredes dos vacúolos das células vegetais;
  2. polissacárido ramificado;
  3. polímero da D- glucose;
  4. polímero da frutose constituinte das células vegetais dos frutos.

79. Designa-se por plasmólise o fenómeno de:

  1. perda de água, por uma célula, colocada num meio hipertónico;
  2. rompimento da membrana celular;
  3. alteração da forma de uma célula, quando submetida a um meio hipotónico;
  4. desaparecimento do núcleo durante a profase.

80. A panspermia é:

  1. uma teoria que sustenta a origem espontânea da vida;
  2. o processo subjacente à origem dos monómeros orgânicos;
  3. uma teoria da origem extraterrestre da vida;
  4. o processo de formação abiótica das proteínas.

81. A histamina

  1. é uma hormona hidrófila;
  2. intervém no processo de contracção dos músculos uterinos;
  3. é um mediador que actua entre células próximas;
  4. transita entre células adjacentes, através das junções hiato.

82. A experiência de Miller

  1. refuta definitivamente a teoria da origem extraterrestre da vida;
  2. demonstra a viabilidade da síntese de moléculas orgânicas em determinadas condições abióticas;
  3. demonstra a possibilidade de polimerização espontânea de aminoácidos;
  4. recorre a coacervatos como modelo aproximado de protobiontes.

83. Nos procariontes

  1. como nas mitocôndrias, o ADN constitui uma só molécula;
  2. a cápsula é uma estrutura obrigatória;
  3. os tilacoides são estruturas responsáveis pela respiração celular;
  4. o retículo endoplasmático é exclusivamente de tipo liso.

84. De acordo com o conceito trifásico da célula eucariótica,

  1. o lúmen do REG é fase externa;
  2. o espaço que separa, nas mitocôndrias, as membranas externa e interna, é fase interna;
  3. o hialoplasma é fase externa;
  4. o espaço intermembranar do invólucro nuclear, é fase interna.

85. O número de poros nucleares sendo notoriamente variável surge com maior expressão no caso de:

  1. células com um núcleo rico em heterocromatina;
  2. células em divisão;
  3. células embrionárias;
  4. células com um espaço perinuclear desenvolvido.

86. O nucleoplasma constitui a região do núcleo onde se localizam  principalmente:

  1. os cofactores responsáveis pela desorganização nuclear no ciclo da divisão celular;
  2. as enzimas responsáveis pelo metabolismo dos ácidos nucleicos;
  3. as proteínas precursoras do rRNA;
  4. as enzimas relacionadas com a biossíntese dos aminoácidos.

87. O número de cromossomas reduz-se para metade na:

  1. anafase mitótica e meiótica;
  2. meiose II;
  3. telofase I;
  4. meiose I.

88. As proteínas associadas aos grãos de glicogénio

  1. são sintetizadas ao nível da membrana do REG;
  2. encontram-se na fase interna;
  3. intervêm exclusivamente na polimerização da glucose;
  4. são, na totalidade, responsáveis pela glicogenólise.

89. Os dictiossomas de uma célula

  1. são estruturas permanentes e imutáveis;
  2. sintetizam preponderantemente produtos de "exportação";
  3. destinam-se exclusivamente à produção de hidrolases ácidas;
  4. apresentam uma espessura de membrana, constante.

90. São sintetizadas com "sequência sinal"

  1. as hidrolases lisossómicas;
  2. os enzimas da fermentação láctica;
  3. os enzimas da “cascata” amplificadora do sinal da adrenalina;
  4. as aminoacil-sintetases.

91. A importância da fluidez da membrana é particularmente evidenciada

  1. na transmissão de informação consubstanciada na adrenalina;
  2. no transporte facilitado da glucose;
  3. na contracção da malha de clatrina;
  4. na activação dos enzimas hidrolíticos.

92. Do conjunto de reacções que constituem a glicólise, faz parte uma oxidação. Esta realiza-se:

  1. por combustão em presença de oxigénio;
  2. por adição de hidrogénio e de electrões;
  3. com formação de ADP;
  4. simultaneamente à redução de moléculas de NAD.

93. A respiração celular é o processo que tem por objectivo

  1. a utilização do oxigénio atmosférico para oxidar o carbono em dióxido de carbono;
  2. degradar a glucose em dióxido de carbono e ácido pirúvico;
  3. utilizar o oxigénio atmosférico para oxidar os hidratos de carbono;
  4. transferir parte da energia química do ácido pirúvico para ligações fosfato do ATP.

 94. Na fosforilação oxidativa, a ubiquinona

  1. é uma proteína lipófoba;
  2. captura electrões oriundos das proteínas de ferro e enxofre do Sistema I;
  3. cede electrões ao Sistema II;
  4. possui um potencial de oxidação superior ao citocrómio C.

95. Designa-se por gene,

  1. a sequência de ARN que contem a informação para a síntese de uma proteína;
  2. a mais pequena porção do genoma;
  3. a sequência de ADN que encerra a informação para a síntese de uma cadeia polipeptídica;
  4. a unidade constituinte do cromossoma.

96. A força protomotriz é

  1. gerada pela acumulação de aos protões no espaço intermembranar das mitocôndrias;
  2. o potencial de oxidação do citocrómio a3 do Sistema IV;
  3. a energia contida nos ATPsomas;
  4. a capacidade do FMN de capturar os protões dos NADH2.

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NOVO QUESTIONÁRIO

 

 

1- Na cadeia respiratória, o fluxo electrónico 

  1. Desloca-se no sentido dos potenciais redox inferiores;
  2. Conduz à oxidação da água;
  3. É exclusivamente assegurado por iões ferro;
  4. É exclusivamente assegurado por componentes proteicos da membrana interna da mitocôndria;
  5. Gera a translocação de protões para o espaço intermembranar
  6. Conduz à redução do oxigénio;
  7. Compreende uma sequência de citocrómios com potenciais redox crescentes;
  8. Gera a translocação de protões para a matriz mitocondrial

 

 2- O Ciclo de Krebs 

  1. Dá origem a 3 moléculas de dióxido de carbono
  2. Dá origem a 2 moléculas de dióxido de carbono
  3. Ocorre no citossol
  4. Tem lugar na matriz mitocondrial
  5. Culmina com a oxidação do oxigénio
  6. Gera 2 ATP
  7. Gera 1 ATP
  8. Gera 6 NADH2
  9. Gera 3 NADH2;
  10. Compreende uma sequência de citocrómios com potenciais redox crescentes 

 

3- A Flavina Mononucleótido é 

  1. Um coenzima de uma desidrogenase da cadeia respiratória
  2. Ao ser reduzida, fixa 2 electrões e apenas 1 protão;
  3. Ao ser reduzida, fixa 2 electrões e 2 protões;
  4. É um coenzima que intervém no Ciclo de krebs;
  5. É oxidada por proteínas Fe/S;
  6. É oxidada directamente pela ubiquinona;
  7. É oxidante dos FADH2;

 

 4 - O coeficiente de permeabilidade de uma substância, expresso em mm.s-1, é numericamente proporcional: 

  1. À dimensão da molécula;
  2. Ao peso molecular;
  3. À solubilidade nos lípidos;
  4. À solubilidade na água;
  5. À espessura da membrana;
  6. À natureza da proteínas intrínsecas;
  7. À labilidade da membrana;

 

5 - A hemólise é um fenómeno que ilustra

  1. transporte facilitado da glucose, ao nível dos glóbulos vermelhos;
  2. A osmose;
  3. A difusão de iões sódio entre meios com diferentes concentrações;
  4. O transporte da hemoglobina através da membrana;
  5. A saída da água dos glóbulos vermelhos, quando o meio externo se torna hipertónico;
  6. A entrada de água nos glóbulos vermelhos quando o meio externo se torna hipotónico;
  7. O rompimento das forças de coesão dos fosfolípidos membranares;

 

 6 - A difusão de electrólitos

  1.  É independente das concentrações;
  2. É função dos potenciais electroquímicos;
  3. Realiza-se por passagem através da dupla camada de fosfolípidos;
  4. Implica a existência de canais iónicos;
  5. Implica sempre dispêndio de energia por parte da célula;
  6. Processa-se sempre por transporte facilitados;
  7. Em caso algum é objecto de transporte facilitado.

 

7 – O transporte facilitado

  1. Implica a existência, na membrana, de bombas iónicas;
  2. É altamente consumidor de energia;
  3. Baseia-se nas propriedades alostéricas de proteínas intrínsecas;
  4. Realiza-se sempre através de ionóforos;
  5. Implica a existência de mecanismos de endocitose;
  6. Caracteriza-se, entre outros aspectos, por ser saturável;
  7. Caracteriza-se, entre outros aspectos, por ser pouco específico;

 

8 – A valinomicina

  1. é um ionóforo com preferência para o sódio;
  2. é um coenzima interveniente no Ciclo de Krebs;
  3. é um dos componentes da cadeia respiratória;
  4. caracteriza-se pela grande mobilidade de que goza, entre os fosfolípidos;
  5. caracteriza-se pela sua grande afinidade para o potássio;
  6. tal como a gramicidina, é um transportador de catiões;
  7. é formada  por péptidos lineares que, quando se juntam, formam um canal iónico;

 

9- A bomba de sódio e potássio

  1.  É um mecanismo membranar de transporte facilitado dos dois iões;
  2. É apenas accionada pela diferença de concentrações do sódio e do potássio, não consumindo energia;
  3. Bombeia o mesmo número de iões sódio que de iões potássio;
  4. Compreende, na sua estrutura, enzimas que catalisam a hidrólise do ATP;
  5. Transporta o sódio para o exterior e o potássio, para o interior da célula;
  6. Transporta simultaneamente 3Na+ e 2 K+;
  7. É responsável pela desigualdade de concentração de iões sódio e potássio, que se observa entre os meios intra e extracelulares;

 

10 – O transporte activo da glucose

  1. implica a existência de bombas membranares específicas da glucose;
  2. compreende um transporte de tipo “symport”;
  3. compreende um transporte de tipo “antiport”;
  4. implica igualmente o transporte de sódio;
  5. implica o funcionamento de bombas de sódio e potássio;
  6. é consumidor de ATP;
  7. compreende também o transporte facilitado da glucose;

 

11- Os LDL

  1. são proteínas presentes no sangue que transportam o colesterol;
  2. são objecto de transporte activo, ao nível da membrana;
  3. são endocitados graças à existência de receptores membranares específicos do colesterol;
  4. possuem, na sua estrutura, uma proteína designada por clatrina;
  5. são endocitados ao nível de “coated pits”;
  6. circulam no sangue graças a uma camada externa de fosfolípidos;
  7. são moléculas de colesterol recobertas por clatrina.

 

12- O anabolismo

  1. agrupa reacções químicas que conduzem à elaboração de moléculas complexas;
  2. é a parte do metabolismo que agrupa as reacções geradoras de energia;
  3. implica consumo de energia;
  4. agrupa reacções químicas que conduzem à elaboração de moléculas simples a partir de complexas;
  5. compreende a síntese de proteínas;
  6. compreende o Ciclo de krebs;
  7. compreende o processo de síntese das moléculas de FAD.

 

13- A glicólise

  1. é um exemplo de anabolismo;
  2. é um segmento bioquímico do catabolismo celular;
  3. compreende etapas consumidoras de ATP;
  4. termina com um saldo positivo de produção de ATP;
  5. compreende uma oxidação por desidrogenação;
  6. em regime aeróbio, integra-se no Ciclo de Krebs;
  7. compreende reacções que libertam dióxido de carbono.

 

14- O gliceraldeído-3-fosfato

  1. é uma hexose;
  2. é uma triose;
  3. é objecto de oxidação numa das mais importantes etapas do catabolismo;
  4. é isómero da frutose 1,6- difosfato;
  5. é objecto de uma fosforilação, no decurso da glicólise;
  6. é uma pentose;
  7. é um lípido interveniente na glicólise.

 

 

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